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SOLOS PARA AGRICULTURA - CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO

• Nem sempre as questões que limitam a produção das terras são de ordem química e nem sempre estão presentes na camada mais superficial dos solos. Não plante no escuro.

•Estudos prévios e completos de solos são garantia de que surpresas desagradáveis, invariavelmente com grandes prejuízos financeiros, podem ser evitadas, principalmente em se considerando os vultosos custos das atividades agrícolas cultivadas em escala comercial.

• Entre 25 e 35% do custo da produção de algumas lavouras do Brasil se refere a insumos que são aplicados diretamente no solo, o que torna o conhecimento deste, uma necessidade.

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Problemas mais comuns decorrentes do desconhecimento dos solos

1 - Aquisição de áreas impróprias para atividades agrícolas (solos rasos, afloramentos de rochas, cascalheiras, áreas úmidas ou sujeitas a alagamentos);

2 – Ocorrências na parte interna dos solos que impossibilitam ou limitam algumas atividades e que resultam em prejuízo ou perda de produção. Normalmente não detectáveis na amostragem corriqueira realizada na superfície dos mesmos, dentre elas:

• Ocorrência de solos naturalmente com camadas internas resistentes e impeditivas ao desenvolvimento de raízes e à percolação de água;

• Ocorrência de solos naturalmente com baixa retenção de água e de insumos aplicados por condicionamento físico, como textura muito arenosa;

• Ocorrência de solos naturalmente com balanço desfavorável de cargas elétricas, provocando baixa retenção de insumos aplicados;

• Ocorrência de solos naturalmente com propensão à compactação subsuperficial pelo uso intensivo de máquinas pesadas;

• Ocorrência de solos naturalmente com grande propensão à erosão;

• Ocorrência de solos naturalmente com possibilidade de salinização em áreas de segurança.

3 – Locação equivocada de algumas atividades e de benfeitorias;

4 - Localização equivocada de sistemas de irrigação e de estradas;

5 – Desperdício de água por aplicação em excesso ou perda de produtividade por aplicação aquém do necessário, em sistemas irrigados.

6 – Elaboração desnecessária ou ineficaz de práticas de descompactação de camadas.

7 - Aplicação indevida de alguns tipos de corretivos

Entrega dos produtos

À critério dos clientes, fazemos “dia de campo” nos imóveis ou empreendimentos para a apresentação e entrega de nossos produtos, com demonstração “in loco” e nas trincheiras abertas, das características relevantes de cada solo, o significado dos resultados das análises elaboradas , bem como as devidas recomendações de manejo físico e quimico e dos cuidados necessários .

A caracterização avulsa dos solos que fazemos

Realizada por tipo ou classe de solo específico, de acordo com o interesse dos clientes. Não é acompanhado do mapa de solos. Visa levantar e estabelecer os parâmetros dos solos necessários para o planejamento e execução de algumas atividades específicas, como por exemplo, planos de correção química ou de manejo físico dos solos, projetos de irrigação e estudos ambientais. Em áreas de lavouras já estabelecidas e mesmo em sistemas de agricultura de precisão, são realizadas para investigar eventuais causas limitantes da produção, não detectadas pelos procedimentos rotineiros de correções químicas da parte superficial. É realizada por meio de descrição morfológica dos solos, em trincheiras abertas, com caracterização completa e coleta de amostras de todos os horizontes ou camadas para análises laboratoriais. Em áreas de irrigação são retiradas amostras específicas indeformadas, obtidas com o uso de anéis volumétricos, para determinação de parâmetros físico-hídricos em todos os horizontes ou camadas, até a profundidade de interesse. São também realizados testes de infiltração para determinação da velocidade básica de infiltração (VIB). 
O número de caracterizações avulsas a serem realizadas por projeto varia em conformidade com os locais de interesse e com o tamanho das áreas.

A importância da determinação dos parâmetros físico-hídricos dos solos na agricultura irrigada

Dados oficiais de organismos brasileiros (ANA) revelam que cerca de 70% de toda a água consumida no Brasil é utilizada para irrigação na agricultura, logo, por sua importância vital, a economia nesta atividade se reveste de especial importância. Além da escolha dos sistemas de irrigação mais adequados em cada situação e dos equipamentos mais eficientes, o conhecimento das características físico-hídricas dos solos que comandam toda a dinâmica da água lançada sobre os mesmos, tem importância crucial no processo e é ferramenta chave na tarefa de controlar o desperdício de água. Em função de suas características intrínsecas, cada solo tem uma espécie de reservatório próprio de água e o conhecimento de sua capacidade é de suma importância. A determinação do teor de umidade contida no solo no momento em que o reservatório se encontra cheio (denominado capacidade de campo - CC) e no momento em que as plantas começam a murchar (denominado ponto de murchamento - PM) determina o quantitativo de água aproveitável pelas culturas que cada solo pode armazenar (denominada capacidade de água disponível – CAD) e, se constitui no máximo quantitativo de água que pode ser aplicado para evitar desperdícios. Por outro lado, os testes de infiltração em campo são realizados com a finalidade de determinar em cada solo e em cada local, a velocidade de infiltração de água, apresentada na forma de velocidade de infiltração básica - VIB (em volume por tempo), que serve para balizar a velocidade máxima de água que pode ser colocada nos mesmos sem causar escoamento superficial, com a perda de água, de solo e de insumos aplicados. Estes parâmetros quase nunca considerados em razão principalmente de dificuldades para sua determinação in loco, sendo quando muito,substituídos por dados empíricos tabelados, que na maioria das vezes estão muito distantes da realidade de cada local. Quando se pensa em sustentabilidade na irrigação, são dispositivos imprescindíveis que servem de referência para o seu correto dimensionamento.

O que é um mapa de solos

É um documento que mostra a localização de diferentes tipos de solos e sua identificação com base em Sistemas Taxonômicos Específicos, possibilitando estabelecer o potencial produtivo das terras. Tratam-se da única ferramenta capaz de orientar com segurança as atividades mais específicas a serem desenvolvidas em cada tipo de terreno, mostrando as principais especificações e a melhor solução em termos de manejo de solo a ser aplicado. Identifica e delimita também áreas impróprias para atividades agropecuárias de maneira geral, áreas impróprias para determinadas atividades, áreas aptas para algumas atividades e áreas aptas para todas. São documentos sem prazo de validade.

Necessidade de fazer novos mapas de solos

A variabilidade na natureza dos solos é muito grande o que torna muito elevados os riscos de utilização dos solos sem estudos prévios. Os mapas de solos existentes no Brasil e disponibilizados por alguns órgãos governamentais como a Embrapa e o IBGE, em maioria absoluta se tratam de mapas genéricos que foram elaborados em escalas muito pequenas para atender propósitos governamentais em épocas em que os conhecimentos tecnológicos e científicos a este respeito eram ainda muito incipientes. Por tal motivo não se prestam para embasar atividades desenvolvidas em caráter executivo que envolve grandes investimentos e que requerem informações precisas e específicas sobre os solos.

Os mapas de solos que fazemos

Elaboramos mapas de solo específicos, em nível de detalhamento compatível com cada empreendimento e direcionados ao desenvolvimento das atividades de interesse. Adotamos metodologia de trabalho conforme preconizada e adotada pela Embrapa Solos. São feitos com base em investigações dos solos no campo, realizadas em trincheiras abertas para este fim e nos resultados analíticos das amostras coletadas e com emprego de modernas técnicas digitais de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Os solos são classificados conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) da Embrapa, que é um sistema taxonômico específico para solos de regiões tropicais e a potencialidade agrícola das terras é avaliada conforme os Sistemas de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras da Embrapa ou do Sistema de Avaliação da Capacidade de Uso das Terras. O nosso diferencial na elaboração de mapas de solos é que empregamos métodos tradicionais, baseados em informações levantadas a campo ou, baseados na “verdade de campo”, em conhecimentos científicos e em resultados de análises laboratoriais, com emprego de técnicas modernas de cartografia, geoprocessamento e sensoriamento remoto. Elaboramos mapas "verdadeiros" de solos.

Os mapas com recomendações de manejo químico (calagem e adubação) por classe de solo que fazemos

Elaborados a partir do mapa de solos, com investigações de campo suplementares por meio de tradagens em duas profundidades (0-20cm e 20-50cm) e novas coletas de amostras simples ou compostas a cada 4 ha, para as determinações analíticas de rotina. As recomendações são emitidas para cada uma das ocorrências de solos identificadas e constantes do mapa de solos elaborado.

Os mapas de impedimentos físicos presentes nos solos que fazemos (profundidade efetiva)

Elaborados a partir do mapa de solos com investigações de campo suplementares por meio de tradagens profundas e, quando pertinente, são indicadas as atividades mais recomendadas ou de práticas de manejo adequadas em função das características dos mesmos.


Importância da elaboração do CAR – Cadastro Ambiental Rural

Criado pela Lei nº 12.651/2012 o CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, cuja finalidade é integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de florestas nativas, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. A não adesão ao CAR pode: impossibilitar o proprietário/possuidor da propriedade de acesso ao crédito rural; Impedir a autorização para supressão de vegetação nativa e outras licenças; Restringir o acesso a programas de apoio e pagamentos por serviços ambientais governamentais.

Importância da elaboração da DAI – Declaração Ambiental do Imóvel

Criado pela Lei nº 21.231/2022 do estado de Goiás que dispõe sobre a regularização de passivos ambientais de imóveis rurais e urbanos. A DAI é um instrumento que possibilita ao proprietário de imóveis a regularização de passivos ambientais por aventura existentes e ainda não regularizados, por meio da emissão de um Termo de Compromisso Ambiental – TCA. 

Galeria de Fotos

Impedimento físico por presença de rocha em pequena profundidade

Impedimentos físicos por presença de cangas lateríticas desde a superfície

Limitação física pela presença de horizonte mais adensado em subsuperfície

Presença de camada interna com concreções e pedras, impeditiva para cultivos com sistema radicular profundo

Limitações internas pela presença de pedregosidade

Abertura da trincheira com uso da máquina

Abertura manual de abertura trincheira

Coleta de amostra deformada de horizonte de solo em campo

Uso do trato para auxílio ao mapeamento de solo

Descrição morfológica de solos em campo

Retirada de amostra indeformada coletada em anel volumétrico

Exame e coleta de solo em trincheira

Introdução de anel volumétrico para amostra indeformada 1

Preparação de anel volumétrico para amostra indeformada 2

Detalhe de teste de infiltração pelo duplo anel de carga constante para subsídios a projetos de irrigação

Teste de infiltração com três repetições pelo duplo anel de carga constante para determinação da velocidade de infiltração

Uso de trado comum para amostragem complementar superficial

Uso de trado motorizado para amostragem complementar superficial

Uso de trado motorizado para averiguação de impedimentos no subsolo

Mapa de ocorrência de Impedimentos às Atividades Agrícolas – Fazenda Primavera-Peixe-TO

Mapa Semidetalhado dos Solos da Fazenda Primavera – Peixe-TO

Equipe Técnica

A equipe é constituída por vários profissionais experientes em mapeamento de solos, todos com curso de Pós-graduação e é coordenada pelo Engenheiro Agrônomo Virlei Álvaro de Oliveira, Doutor em Geociências e Meio Ambiente, ex-componente da equipe de pedologia do Projeto RADAMBRASIL (projeto que realizou o mapa generalizado dos solos de todo o território nacional nas décadas de 1970 e 1980) e da Fundação IBGE. Atualmente é membro do Comitê Executivo de elaboração do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da Embrapa, foi coordenador do Manual Técnico de Pedologia da Fundação IBGE e autor da publicação “Recomendações práticas para levantamentos de reconhecimento a detalhado de solos” da Embrapa Solos. Atualmente é colaborador do Projeto do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da Embrapa e Professor Convidado e colaborador em projetos do curso de Pós-graduação em Água e Solos, da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás.

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